As seleções brasileiras de Voleibol feminino e masculino também já têm vaga garantida nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A escalação feminina, feita pelo técnico José Roberto Guimarães e a masculina, de Renan Dal Zotto, tem 12 atletas cada, e 100% deles são oriundos dos Clubes formadores, por onde passaram e muitos ainda defendem.
A convocação feminina conta com Macris e Roberta como levantadoras; Tandara como oposta; Rosamaria como oposta/ponteira; Gabi, Natália, Fernanda Garay e Ana Cristina como ponteiras; Carol, Carol Gattaz e Bia como centrais e Camila Brait como líbero.
Na masculina, os levantadores Bruninho e Fernando Cachopa; opostos Wallace e Alan; os ponteiros Lucarelli, Leal, Douglas e Maurício Borges; centrais Maurício Souza, Lucão e Isac, e o líbero Thales. A seleção masculina chega aos Jogos como favorita, após conquistar a Liga das Nações de Vôlei, que aconteceu em Rimini, Itália, no final de junho.
Todos os atletas convocados têm passagem pelos Clubes formadores, que são Minas Tênis Clube-MG, Vôlei Taubaté-SP, Bradesco Esportes-SP, Clube de Regatas do Flamengo-RJ, Sada Cruzeiro Vôlei-MG, Osasco Voleibol Clube-SP, Esporte Clube Pinheiros-SP, Floripa Esporte Clube-SC, Praia Clube-MG, Mackenzie Esporte Clube-MG, Associação Atlética Desportiva São Bernardo-SP, Sociedade de Ginástica Porto Alegre - Sogipa-RS, Sistema SESI, Grêmio Recreativo e Esportivo Reunidas-SP, Esporte Clube Banespa-SP e Associação RJ de Esportes-RJ.
As seleções já desembarcaram em Tóquio, e a masculina estreia no torneio no dia 24 de julho contra a Tunísia, e a feminina no dia 25, contra a Coreia do Sul.
A CEO da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Adriana Behar, comentou a convocação da seleção e a importância das parcerias para o desenvolvimento da modalidade. “Com muito orgulho novamente o Voleibol brasileiro chega aos Jogos Olímpicos, com grandes possibilidades de conquista de medalhas. Esse é um trabalho de muito anos, que envolve não só a Confederação Brasileira de Voleibol, mas as Federações Estaduais, o Comitê Brasileiro de Clubes, Clubes, comissões técnicas e atletas. Todos são fundamentais nesse ecossistema esportivo e todos integrados fazem com que o Voleibol tenha esse nível que foi alcançado, no cenário internacional”, destacou.
As convocações do Voleibol nos Jogos Olímpicos de Tóquio, assim como das demais modalidades, também serão um importante indicador para a avaliação do orçamento do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) para o Plano de Trabalho das Confederações e Ligas Nacionais parceiras para o ano de 2022.